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sábado, abril 20, 2024

Estudo mostra que 35% das mortes no trânsito no Rio são por atropelamento

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O Instituto de Segurança Pública (ISP), em parceria com a Coordenadoria de Estatística e Acidentologia do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran.RJ), divulga hoje, 18, a terceira edição do Dossiê Trânsito. O trabalho apresenta informações sobre acidentes fatais e não fatais, infrações no trânsito, perfil dos condutores e infratores, além das alterações na legislação que visaram à redução de acidentes e à preservação da vida.

Acidentes de trânsito

 

Em 2018, 1.957 pessoas morreram e 27.520 se lesionaram em acidentes de trânsito no estado, ou seja, em média, 81 pessoas se envolveram em acidentes de trânsito por dia. O ano de 2018 registrou cerca de 11 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes, mantendo-se estável nos últimos três anos. Quando observamos os dados de vítimas fatais por região do estado, o Interior apresentou a maior taxa por 100 mil habitantes: foram 14,1 mortes por 100 mil habitantes.

 

Ao analisar as causas das mortes no trânsito, o Dossiê mostra que mais de um terço das mortes no trânsito (35,2%) foram provocadas por atropelamento e 24,7% por colisão de veículos. Quanto ao perfil, 44,7% das vítimas fatais de atropelamento tinham mais de 60 anos e 37,3% das vítimas fatais por colisão de veículos tinham entre 18 e 29 anos.

 

Em relação às vítimas não fatais, o ano de 2018 apresentou a segunda menor taxa de toda a série histórica: 161,6 vítimas lesionadas por 100 mil habitantes. Entre as regiões do estado, a Grande Niterói (Niterói, Maricá e São Gonçalo) apresentou a maior taxa de vítimas: 206,5 por 100 mil habitantes. Nos acidentes com vítimas não fatais, 23% foram motivados por causa de batida de veículos e 11% por atropelamentos. Ao analisar o perfil dos acidentes de trânsito, 26,6% das vítimas não fatais de atropelamento tinham entre 30 e 45 anos e 37,7% das vítimas de lesões corporais por colisão de veículos tinham entre 30 e 45 anos.

 

Infrações de trânsito

 

De acordo com dados da Coordenadoria de Estatística e Acidentologia do Detran.RJ, no ano passado, o estado do Rio de Janeiro registrou 4.822.305 infrações de trânsito. Metade dessas infrações foram por excesso de velocidade. A capital é a região do estado com a maior proporção de infrações (60,6%), seguida do Interior (22,3%).

 

Ao analisar o perfil dos infratores de trânsito, vemos que 59,6% são do sexo masculino e 22,1% do sexo feminino. A faixa etária de 31 a 40 anos foi a que apresentou o maior número de infratores no ano passado, representando 21,1% das autorias, seguida da faixa de 41 a 50 anos, com 18,9% das infrações cometidas.

 

Operação Lei Seca: dez anos de vida

 

Em homenagem aos dez anos de existência da Operação Lei Seca, esta edição apresenta um panorama dos dados referentes às ações da operação entre os anos de 2009 e 2018. Por meio de um convênio entre a Secretaria de Estado de Governo e Relações Institucionais (SEGOV), a Secretaria de Estado de Casa Civil e Governança e o Detran.RJ, o Governo do Estado do Rio de Janeiro articulou uma política pública, de caráter permanente, cujo objetivo principal é reduzir os acidentes de trânsito no estado, além de advertir a população sobre os perigos da condução de veículos sob efeitos do álcool, promovendo ações de conscientização em locais de grande concentração de público e blitz em vias públicas.

 

Após a implementação da Operação Lei Seca em 2009, o número de ações cresceu a cada ano, sendo 2015 aquele em que elas mais ocorreram (2.984 operações). Nos anos de 2015 e 2016 foram registradas as menores taxas de acidentes fatais no estado e os índices de acidentes não fatais tiveram quedas expressivas. Apesar da redução no número de operações ocorridas nos últimos três anos, o número de condutores abordados por operação se manteve estável nesse período – apenas em 2018, 328.738 condutores foram abordados, ou seja, a Operação Lei Seca abordou cerca de 901 condutores por dia em 2018. Destes condutores, 14.147 foram flagrados pela operação com sinais de alcoolemia e aproximadamente 80% dos condutores flagrados se recusaram a realizar o teste do etilômetro.

 

 

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