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quinta-feira, abril 18, 2024

Gonçalense coleciona bicicletas históricas no Alcântara

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A ‘magrela’ marcou diversas gerações com muitas mudanças desde a sua invenção até chegar ao modelo que conhecemos atualmente. Todos nós relembramos momentos e através delas podemos percorrer a história. 1945, o ano oficial do fim da Segunda Guerra Mundial, por exemplo também é o ano de fabricação da Bicicleta Phillips, conhecida também como a “bicicleta do padre”. Essa e muitas outras “bikes” que atravessam cada momento e acontecimentos da história são colecionadas há 1 ano e 6 meses no Alcântara pelo comerciante gonçalense Leandro Santiago, de 40 anos.

 

Ele conta como começou a paixão por bicicletas e além de comprá-las busca resgatar a originalidade de cada uma delas.

 

“Já amava bicicleta e outras coisas antigas também. Aqui eu tenho uma história, não me preocupo com o dinheiro que é gasto. As bicicletas que eu tenho consegui todas aqui em São Gonçalo. As peças eu trago de vários lugares do país. Garimpo muito até encontrar essas peças, tem final de semana, por exemplo, que vou a Campos para buscá-la, ando 300, 400 km. Eu tenho muitas adquiridas para resgatar essa originalidade que é importante”

 

Ao total sao 59 modelos já adquiridos e todas sao guardadas em seu apartamento. Segundo ele, o valor estimado que tem em bicicleta, já chega a 60 mil.

 

“Eu não tenho um galpão para guardar as bicicletas, então disponibilizo 3 quartos em um apartamento”, contou.

 

Monark 61; Monark 64, conhecida como “Brasiliana”, em homenagem a construção de Brasília; Monark Rei Pelé fabricada em 1966 em homenagem ao rei do futebol; Monareta 68, mais conhecida como Brasil medalha de Ouro, em homenagem às conquistas do Brasil nas Olimpíadas de Helsinque são alguns dos modelos que fazem parte do acervo criado por ele.

 

Leandro afirma ainda que dentre as bicicletas, tem uma especial, que é o seu ‘xodó’ e faz com que ele relembre cada momento de sua infância.

 

“A bicicleta que eu sempre relembro os momentos da infância é a Monareta Mirim que a minha madrinha me presenteou. Ela é de 1975 e pertenceu a ela, pertenceu ao meu primo e depois de ele ter usado, ela restaurou e me deu de presente por ser tia e madrinha” falou.

 

Para entender sobre elas, Leandro pesquisa muito sobre suas histórias e busca procurar os modelos dos anos que ainda não tem.

 

“Eu quero comprar as bicicletas de cada ano para completar a série de todos os modelos que saiu. Não é difícil de encontrar, mas o valor comercial delas é muito alto. A gente vive a expectativa de alguma pessoa desapegar para adquirir a bicicletas”, disse

 

Atualmente, ele percorre as ruas do bairro onde mora e fica feliz com a reação das pessoas ao verem bicicletas que marcaram época e hoje são relíquias e lembranças de bons momentos vividos.

 

“Quando estou passeando com alguma delas na rua e as pessoas me param para dizer que relembraram algum momento de suas vidas é muito marcante, é emocionante”, concluiu.

 

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4 COMMENTS

  1. Muito bacana a ideia desse gonçalense , foi algo realmente que muitos nessa faixa etária passaram e creio que só vem acrescentar ao público admiradores do acervo.

  2. Bom dia amigo. Meu pai tem uma bicicleta Flandria italiana 1950 original. Tem interesse em comprar. Meu ZAP é 11 948911471. Responde ai. Te envio fotos
    OK

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