Febre entre moradores de comunidades, a famosa ‘Guerra de Sacolés’ vem fazendo sucesso na internet com agendamento de confrontos e provocações entre os participantes. Em São Gonçalo, um embate entre jovens do Jardim Catarina e Salgueiro vem movimentando as redes sociais com o confronto agendado para o próximo dia 16, a partir das 14h, na divisa entre os dois bairros, ambos em São Gonçalo.
“Nós do Catarina disponibilizamos um ônibus pra buscar quem quer participar da brincadeira e um caminhão pipa d’água para a criançada tomar banho. Quem puder ajudar com 1kg de alimento, estaremos recolhendo para ajudar moradores que precisam”, diz a publicação de um perfil do Jardim Catarina nas redes sociais.
No flyer de divulgação do evento, algumas regras são impostas pelos organizadores da iniciativa, que são membros de páginas de informações sobre as localidades em uma rede social.
“Extremamente proibido o uso de água de valão ou de mijo. Levem água limpa ou de preferência tinta de várias cores”, diz o comunicado.
A disputa será realizada no “Pistão do Salgueiro”, localizado entre a subida da Ipuca e o Campo da Tavares, na divisa entre os bairros.
Brincadeira termina mal na Zona Oeste – Apesar de ser considerada uma brincadeira, a “guerra de sacolés” tem se tornado cenários de confrontos entre os moradores, que acabam por deixar feridos durante os embates. Um desses casos aconteceu no último domingo (2), quando jovens da Gardênia Azul agrediram um adolescente, de 16 anos, com chutes e socos por 15 minutos durante uma “guerra de sacolés”, na Zona Oeste do Rio.
“Era para ser apenas sacolés com água, mas o grupo da Gardênia chegou com sacolés cheios de xixi, fezes de cachorro e pedras. O meu grupo correu, mas eu fui para outro lado e aí me pegaram”, contou.
Questionado sobre as “guerras de sacolés”, a Polícia Militar afirmou que “orienta que os responsáveis pelos menores fiquem atentos aos perigos da prática, como possíveis lesões causadas pelo impacto de objetos, assim como a exposição dos grupos ao fluxo de trânsito e às possíveis depredações de patrimônio”.
