Onde estava você na manhã da terça-feira, dia 11 de setembro de 2001? Um dos mais horríveis eventos deste século completa, hoje, 18 anos.
Naquela manhã, o grupo terrorista Al Qaeda, sob comando de Osama bin Laden, provocou choque de dois aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Outras duas aeronaves também caíram em solo norte-americano, na Pensilvânia e em Washington. Foram quase 3 mil vítimas, incluindo os 19 sequestradores.
Além dos passageiros, tripulantes, terroristas a bordo dos quatro aviões, bombeiros, policiais, paramédicos, funcionários do Pentágono e outras centenas de pessoas que trabalhavam no World Trade Center também foram vítimas. Nos anos seguintes, o atentado continuou fazendo vítimas, devido a fumaça tóxica, entre outros fatores.
Na época, o presidente era George W. Bush. Ele apareceu em rede nacional de televisão naquela noite, e prometeu punir todos que ajudaram a realizar os ataques.
– Não faremos distinção entre os terroristas que cometem esses atos e aqueles que os abrigam – disse.
Na ocasião, ele acabou acusado de estimular a discriminação contra muçulmanos americanos e árabes-americanos.
Em 2011, saiu em toda a mídia que o líder da Al Qaeda, Bin Laden foi morto, durante o governo de Barack Obama, em Abbottabad, no Paquistão.
– Nenhum americano se feriu ou foi prejudicado. Eles tomaram cuidado em evitar vítimas civis. Após um tiroteio, mataram Osama Bin Laden e mantiveram seu corpo sob custódia – declarou Obama.
De acordo com o jornal The New York Times, o julgamento dos outros cinco homens acusados de planejar os ataques, incluindo Khaled Sheikh Mohammed – considerado o cérebro do plano – está marcado para janeiro de 2021 na base militar americana em Guantánamo.
O juiz responsável pelo caso, coronel Shane Cohen, estabeleceu a data de 11 de janeiro de 2021 para o início da seleção do júri militar. Os cinco homens, detidos por cerca de 15 anos na base militar dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, na região sudeste de Cuba, foram acusados há dez anos, mas o processo acabou paralisado pela complexidade do caso.
Uma das dificuldades é que os prisioneiros passaram pelas prisões secretas da CIA, onde algumas pessoas foram submetidas a “extensos procedimentos de interrogatório” – lê-se tortura – usados para fazer as acusações.
